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Motivação

Quando alguém morre

Artigo publicado em 03/05/18 por: Raul Pimenta
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Pensando bem,quando uma pessoa morre, quanta experiência, histórias, conhecimentos, se vão junto dela?

É impossível mensurar a profundidade e totalidade de uma perda. Seres humanos não são exatos, e muito menos limitados a ponto de serem descritos como são. Somos ilimitáveis, indescritíveis, únicos, incapazes de serem medidos e contabilizados.

A matemática da morte é simples de descrever, mas difícil de entender.

Momentos,aprendizados, sonhos, visões, gostos, paixões, lembranças, abraços, promessas,palavras, segredos, mentiras, ambições, pensamentos, lutas, batalhas, tudo sevai!

Quanta história na memória, quanto aprendizado registrado na alma, quantos sonhos sonhados, sem a oportunidade de serem vividos, concretizados. Quantas visões de mundo, ideais, amores inacabados e mal resolvidos. Quantos abraços atrasados aguardando a hora certa pra chegar, quantas promessas lançadas, ansiando pela consumação, quantos segredos escondidos no canto reservado à fidelidade, quantos pensamentos, quantos arrepios, quantos sorrisos dados e negados...

Quando perdemos alguém, perdemos parte de nós, parte de nossa história, e precisamos nos refazer, recuperar, seguir.

Somos seres sociais, e as relações nos moldam, nos transformam, nos impactam fortemente.

Indefinidamente,a pior morte é a que acontece enquanto vida.

Pergunto a você, quanto tempo você ainda tem de vida? Você vive como gostaria?Se relaciona com quem gostaria? Tem dado valor aos que te amam e respeitam? Tem se entregado e amado de verdade? Ama o que faz? Está vivendo, ou sobrevivendo?

Quem vive, não morre! Fica nas pessoas, nas palavras, nos projetos e gestos,nos netos, nos filhos, nos textos, nas músicas, no coração. Se eterniza no horizonte do tempo e em alguém.

Convido você a viver. A aproveitar todos os dias da semana, ir a lugares novos;cada vez que aprendemos algo, que vamos a um lugar diferente, que escutamos uma nova música, estamos ampliando nossa capacidade, expandindo nosso estoque de experiências, desbravando os limites do eu. Assim, quando chegar o último dia,já teremos vivenciado o que foi proposto e propósito nosso.